Quem sou eu?

Essa pergunta é muito mais do que algo para ser respondido para seu perfil no orkut. Lá, você pode apenas colocar uma frase, um trecho de música... Isso vai ser o que as pessoas saberão de você antes de te adicionar, ou quase isso.

Mas, na vida real, não é só isso. Você saberia responder quem você é? Sim, essa é uma pergunta bem difícil, mas de extrema importância. Porque precisamos nos conhecer de verdade.

E eu? Bem, eu sou, provavelmente, a pessoa mais aleatória que você vai conhecer durante a sua vida. Estou quase sempre de bom humor, rindo o tempo todo e de muita coisa que nem teve graça. Mas, no fundo, sei que estou escondendo um outro lado - me sentir triste, excluída, isolada, muitas vezes. Odeio que me vejam chorando, sempre me controlo em filmes emocionantes, por exemplo.

Não suporto brigas, inimizades e etc. Evito falar mal dos outros. Sou a favor da filosofia de que todo mundo tem seu lado bom e seu lado ruim, e eu não posso falar de alguém sem conhecê-la de verdade. E, quase sempre, faço aos outros apenas o que gostaria que fizessem comigo.

Nunca fui a mais bonita, a mais popular, a mais amada - bem pelo contrário. Talvez por isso, ou por pura mania, fico imaginando se estão falando de mim, e o quê. E não gosto que possam estar sentindo o mesmo, porque não é legal.

Sou bastante sentimental, mas não sei expressar isso bem. E, muito raramente, um "Eu te amo" vem da minha parte. Mesmo que seja para retribuir alguém, mesmo que seja virtualmente.

Sou viciada em internet. Sou moderadora da things of girls, uma comunidade feminina, e passo quase o dia inteiro lá. Mas também não saio do twitter, e nem sei mais viver sem ele. O twitter me deixa por dentro dos assuntos, das novidades, e me traz muita informação, haha.

Adoro escrever, e até gosto de mostrar para as pessoas e publicar - talvez porque sou mais insegura que aparento, e opiniões são sempre boas -, mas não me considero boa. Queria saber escrever daquele jeito que prende o leitor, que o faz imaginar, saber descrever bem as cenas... Admiro muito quem domina essa arte. Também sou viciada em livros. Sempre peço novos para minha mãe, releio os antigos, baixo da internet.

Sou péssima para definir preferências. Quer dizer, tenho minha banda preferida, Fresno. Sou fã com muito orgulho. Mas, escolher uma música preferida? Um livro? Um filme? Difícil.

Até posso dizer alguns, mas o melhor dos melhores, já não garanto.

Uma cor? Roxo - eu consigo. Mas já fui apaixonada por azul e por verde.

Tenho mania de ter amores platônicos, mas, por mais estranho que seja, nunca reclamei disso. Acho que estar apaixonada é ter uma fonte real de inspiração, é ter uma motivação, ter alguém para pensar, sonhar e etc. Por mais que isso não seja correspondido. E sinto falta disso.

Não sei quem, exatamente, foi minha última paixão. Considerava quatro, mas depois dessa quarta pessoa, houve outra, que mexeu muito comigo, mas não sei se era amor, paixão, ou só confusão. E depois apareceu outro, uma pessoa que eu admiro muito, e queria muito ter comigo, tenho como base e inspiração. Mas também não sei se estou apaixonada por ele.

Odeio essa invenção de "modinhas". Virou modinha odiar modinhas. Não sigo, não odeio. Se gosto, é porque me agrada, não porque todos fazem o mesmo. Se não gosto, não desrespeito quem gosta. Acho até legal essa febre colorida, e gosto de alguns colírios.

Nunca tive um melhor amigo ou uma melhor amiga. Gosto de ter meu grupo de amizades, e confiar em todos igualmente. Claro que, algumas coisas, só conto para alguns; outras, só para outros. Mas não tenho um(a) preferido(a), acho isso uma besteira.

Meus amigos me consideram aleatória, estranha, mas tudo na brincadeira, e me entendem - pelo menos o que até hoje foi necessário que entendessem.

Adoro morder. Quando estou com raiva, me mordo (mas às vezes o faço sem motivo, só por gostar), e minha mãe odeia isso. Já até fui consultar psicóloga para isso, mas não adiantou. No momento, uma psicóloga seria uma boa, mas as mordidas seriam o de menos.

Adoro novidades. Adoro inovar. Não tenho medo de arriscar, pelo menos não sempre. Sempre me pronuncio na hora de apresentar trabalhos e afins, não sou tímida na frente de quem conheço. Mas fico bem quieta com gente desconhecida, ou quando me sinto deslocada.

Estou no terceiro ano, e a ideia de fim da escola é péssima. Essa incerteza toda também. Quero fazer publicidade ou jornalismo, mas não tenho certeza se vou passar no vestibular esse ano.

Torço pelo Fluminense, porque é o time carioca de que mais gosto mesmo, mas não ligo muito pra futebol. Acho inútil brigar por causa disso. Adoro Glee, e baixo toda semana.

Tenho meus momentos, meus momentos, minhas coisas, minhas manias.

Acima de tudo, não tenho vergonha de mostrar quem eu sou. Porque eu sei bem dizer, isso é o que importa.

Sinto que esqueci de muita coisa. Mas resumir-se em um texto, principalmente se tudo for pensado e escrito na hora, é bem complicado.